Os meus 5 Super – Edição 05
Aqui tens os meus 5 super pontos. Aquilo que tenho explorado, o que me tem inspirado e que tenho aprendido nas últimas duas semanas.
Às vezes falta inspiração para escolher o próximo livro para ler ou filme para ver. Ou simplesmente porque almoçamos às vezes sozinhos e queremos ver um podcast. É tão importante refletir sobre o que aprendemos mas, por vezes tão fácil esquecermos de o fazer. Mas às vezes só precisamos de uma frase ou uma música que nos devolva toda a energia e força que parece que nos foi roubada.
O que ouvi:
Livro Obstacle is the Way por Ryan Holiday. O livro fala de como devemos encarar as falhas quando estamos no processo de atingir determinados objetivos, sejam pessoais sejam profissionais. O autor fala de como podem ser implementados princípios de estoicismo para ultrapassar dificuldades que vão aparecer a todos ao longo da vida.
Estoicismo é uma doutrina filosófica que surgiu na Grécia Antiga e que se foca no conhecimento em tudo aquilo que nós mesmos podemos controlar, desprezando todos os sentimentos externos a nós. Esta filosofia contêm 3 princípios:
1. Perceção. “In life doesn’t matter what happens to you, it matter what you do with what happens to you.”
2. Ação. “Failure show us the way on what isn’t the way”.
3. Vontade: “You’ll have far better luck toughening yourself up than you ever will trying to take the teeth out of a world that is—at best—indifferent to your existence.”
O que vi:
A série “9 Perfect Strangers” na Amazon Prime. A série é com alguns atores conhecidos como a Nicole Kidman e retrato 9 estranhos que vão para um retiro em Tranquillum. Todos eles pensam que vão para um retiro para relaxar mas na verdade este é um retiro cujo objetivo é tentar ajudar cada uma das pessoas a lidar com traumas do passado e do presente.
O que mais gostei na série foi a perspetiva que dá que achamos tantas vezes que o nosso problema é o maior do mundo e, no entanto todos temos problemas, e todos lidamos com eles de maneiras distintas.
“One journey ends and another begins”.
Espreita aqui Efeitos de uma sociedade stressada !! ou lê aqui.
Aprendizagens super:
Hoje decidi partilhar algo mais relacionado com saúde e um pouco mais técnico.
Logo após a fecundação, a célula chamada zigoto tem 25 mil genes, metade dados pelo pai e metade pela mãe. No momento de nascimento o bebé tem entre 2 a 20 milhões de genes (1% dos pais e 99% bactérias, vírus e fungos aos quais se chama microbioma.
- Os genes dos nossos pais (1%), apesar de não poder ser alterado, podem ser “ativados” ou “desativados” consoante o nosso estilo de vida e o ambiente à nossa volta (o estudo desta área chama-se epigenética). Estudos indicam que apenas 2% do nosso DNA é que está ativo, os restantes 98% estão silenciados.
- O microbioma (99%) é influenciado por tudo aquilo que comemos. Nós podemos alimentar ou deixar morrer à fome bactérias e vírus bons ou maus consoante o tipo e origem dos alimentos que ingerimos.
Quer isto dizer que o nosso estilo de vida, aquilo que comemos, o ambiente à nossa volta, etc. tem um impacto enorme no aparecimento ou não de doenças crónicas. Se antigamente se dizia “o meu pai tem diabetes por isso também vou ter” ou “a minha mãe tem hipertensão por isso mais cedo ou mais cedo também vão-me diagnosticar a mim”, hoje a ciência já consegue provar o contrário.
Lê aqui Mito 2: Vou ter essa doença porque está na minha genética.
Inspirações super:
Esta parábola de Danaan Parry:
“Sometimes I feel that my life is a series of trapeze swings. I’m either hanging on to a trapeze bar swinging along or, for a few moments in my life, I’m hurtling across space in between trapeze bars. Most of the time, I spend my life hanging on for dear life to my trapeze-bar-of-the-moment. It carries me along at a certain steady rate of swing and I have the feeling that I’m in control of my life. I know most of the right questions and even some of the answers. But every once in a while, as I’m merrily swinging along, I look out ahead of me into the distance and what do I see? I see another trapeze bar swinging toward me. It’s empty and I know that this new trapeze bar has my name on it. It is my next step, my growth, my aliveness coming to get me. In my heart of hearts, I know that for me to grow, I must release my grip on this present, well-known bar and move to the new one.
Each time it happens to me I hope that I won’t have to let go of my old bar completely before I grab the new one. But, I know that I must totally release my grasp on my old bar and hurtle across space before I can grab onto the new bar. Each time, I am filled with terror. It doesn’t matter that in all my previous hurtles across the void of unknowing I have always made it. Each time I am afraid that I will miss, that I will be crushed on unseen rocks in the bottomless chasm between bars. I do it anyway. Perhaps this is the essence of what the mystics call the faith experience. No guarantees, no net, no insurance policy, but you do it anyway because to keep hanging on to that old bar is no longer an alternative. It’s called “transition.” I have come to believe that this transition is the only place that real change occurs. I mean real change, not the pseudo-change that only lasts until the next time my old buttons get punched.
I have noticed that, in our culture, this transition zone is looked upon as a “no-thing,” a no-place between places. Sure, the old trapeze bar was real, and that new one coming towards me, I hope that’s real, too. But the void in between? Is that just a scary, confusing, disorienting nowhere that must be gotten through as fast and as unconsciously as possible? NO! What a wasted opportunity that would be. I have a sneaking suspicion that the transition zone is real, and the bars are illusions we dream up to avoid real change, the real growth.
Whether or not my hunch is true, it remains that the transition zones in our lives are incredibly rich places. They should be honored, even savored. Yes, with all the pain and fear and feelings of being out of control that can accompany transitions, they are still the most alive, most growth-filled, passionate, expansive moments in our lives.
So, transformation of fear may have nothing to do with making fear go away, but rather with giving ourselves permission to “hang out” in the transition between trapezes. Transforming our need to grab that new bar, any bar, is allowing ourselves to dwell in the only place where real change happens. It can be terrifying. It can also be enlightening in the true sense of the word. Hurtling through the void, we just may learn how to fly.“
A tua vez agora:
A quem acreditas que deverias agradecer por estar a teu lado nos momentos maus, te felicita nos momentos bons e te apoie durante o caminho?
Este estudo concluiu que agradecer pode ajudar a ultrapassar momentos difíceis.
Este estudo diz-nos que ter relações fortes (seja amizade, seja amorosa) deixa-nos mais saudáveis.
Espero que isto te ajude a teres um SUPER dia.
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