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Self love: 8 Passos para aumentar

Hoje falamos sobre self love, da importância e que ferramentas e práticas podes começar a usar para o aumentar.

No último post falei de 4 passos para poderes criar e manter bons hábitos na tua vida. O terceiro passo é relacionado com a reflexão da semana anterior, perceber o que correu bem e mal para que, depois, possas definir como podes melhorar de modo a tornar os hábitos mais fáceis de serem alcançados.

Este terceiro passo só funciona se conseguires refletir sobre ti mesmo de forma construtiva. Tens que conseguir o que poderias melhorar e não simplesmente o que fizeste mal.

Desconstruir porque não conseguimos atingir determinado objetivo sem ter um pensamento julgador sobre nós mesmos, é a única opção para que não tenhamos medo de tentar com o receio de falhar.

Self Compassion

“Self compassion is being kind and understanding when confronted with personal failings…” –  Dr. Kristin Neff

Wong, alertou para que se por um lado a self confidence possa ser visto como algo positivo porque nos faz sentir bem sobre as nossas capacidades, pode levar a superestimar essas mesmas capacidades. A self compassion ensina-nos a sermos mais conscientes das nossas falhas levando a pensar em nós mesmos de uma forma mais objetiva e realista

Estudos na área da compaixão própria teorizam que há 3 grandes áreas que constituem este tema

  1. Bondade própria (Self-kindness) – impede que te critiques e te castigues quando fazes algum erro.
  2. Humanidade comum – refere-se à aceitação que está na essência humana falhar e que pode acontecer frequentemente quando tentas algo.
  3. Mindfulness (Neff & Dahm, 2015) – é o que nos permite ter consciência daquilo que dizemos a nós mesmos e conseguir confrontar esses sentimentos com bondade perante nós mesmos.

Self love

“Self love begins when we observe our actions and words with compassion as if we were our own best friend.” — Sara M Bosworth

O conceito de self love sofreu alterações ao longo das últimas décadas. Se inicialmente era visto como algo negativo, relacionando com egoísmo e narcisismo, agora é associado a algo positivo.

Self love é uma apreciação de nós próprios e é focado em nós mesmos. Narcisismo é provar a todos que somos melhores que eles, é baseada portanto no que os outros pensam de nós.

Em 1956 o psicólogo e filósofo Erich Fromm propôs que o conceito de self love difere de ser arrogante e egocêntrico. Ele sugeriu que para uma pessoa realmente amar outra pessoa, esta, precisa primeiro amar-se a ela própria, conseguindo respeitar-se e conhecendo-se a ela própria.

8 dicas para aumentar self love

1. Torna-te mais consciente durante o dia-a-dia (Mindfulness)

Há uns anos, eu era o tipo de pessoa que antes de umas férias ficava stressada a planear todas as horas da viagem, durante a viagem ficava agitada se não cumprisse cada minuto daquilo que tinha planeado e depois por já estarem a acabar as férias. Não conseguia desfrutar nem da excitação do pré-férias nem da euforia durante.

“Everything can be taken from a man but one thing: the last of the human freedoms—to choose one’s attitude in any given set of circumstances, to choose one’s own way.” Viktor E. Frankl, Man’s Search for Meaning

2. Controla o teu duende mau e alimenta o teu duende bom (self compassion e self love)

Eu costumo dizer ao meu namorado que tenho dentro do meu cérebro um duende mau e um duende bom. O mau, é aquele que por exemplo quando corro me diz “Não foste feita para correr”, “Está demasiado calor para correr”, “Não vais conseguir”. Ou quando estava a construir um site sozinha (algo que nunca fiz) me diz “Isto é demasiado difícil, tu nunca foste boa com computadores”, “Se calhar é melhor nem tentares, o tempo que estás a perder não vai compensar”. 

Vi um podcast entre o Joe Rogan e o David Goggins onde ele falava de correr com phones e que para ele isso é batota porque numa altura em que te levas ao limite deveria ser tu contra a tua mente e que a música era uma forma de calar a tua mente. Eu via correr com música uma forma de calar o meu duende mau. Um dia decidi correr sem phones para testar se ia desistir a meio, mas antes de sair de casa disse a mim mesma ” Tu consegues, não precisas de música para te motivar, tens que aprender a te motivar a ti mesma”. Não foi o meu melhor tempo mas também não foi o meu pior, e hoje em dia consigo correr sem música ou a ouvir um livro.

“We all have the ability to come from nothing to something”-  David Goggins

3. Dá-te o prazer de construir hábitos saudáveis (self-love)

Desde meditação, melhorares a tua alimentação, aumentares a prática de exercício físico, começares a dedicares mais tempo para ti mesma, estes são apenas alguns pontos que podes fomentar para criares hábitos saudáveis e que te vão fazer sentir melhor contigo.

4. Aprende a perdoar-te (self-kindness)

Já vos aconteceu, um amigo vosso fazer algo errado e vocês confortarem-no e dizerem “Não te preocupes, podia acontecer a qualquer um” e, depois, passarem por algo semelhante, mas agora são vocês que erraram e não conseguem evitar serem críticos convosco?

Se por um lado nos dizem que temos que nos responsabilizar pelas nossas ações, por outro dizem que não nos podemos punir por cometer erros. Como em quase tudo na vida, o truque é arranjar o equilibro ideal (sweat spot).

Temos que aprender a ver as falhas como um processo de aprendizagem. Só poderás considerar uma falha se não tiveres aprendido nada, e duvido muito que haja alguma vez alguma falha que não tenhas aprendido nada com o processo ou o resultado.

“If you want to increase your success rate, double your failure rate.” –  Thomas J. Watson

Lembra-te da forma como tratarias um amigo ou familiar teu se fosse ele na tua pele. No livro 12 Regras para a vida de Jordan Peterson, ele menciona:

” Take care of yourself, the way you would take care of someone else.” –  Regra 2 do livro “As 12 Regras para a vida” de Jordan Peterson

Ele refere que temos que pensar em nós mesmo como alguém que está no mundo para cumprir uma missão e que por isso somos obrigados a tratar de nós mesmos.

5. Encontra o teu sentido da vida (self love)

“Those who have a ‘why’ to live, can bear with almost any ‘how’.” de Nietzsche e mencionado no livro “Homem em busca de um sentido” Viktor E. Frankl, Man’s Search for Meaning

Um sentido claro para onde queres ir faz com que foques o teu tempo e energia para aquilo que te é mais importante, faz-te capaz de correr mais riscos mesmo que não pareça um percurso fácil inicialmente.

“If we want to feel an undying passion for our work, if we want to feel we are contributing to something bigger than ourselves, we all need to know our WHY.”― Simon Sinek, em Find Your Why: A Practical Guide for Discovering Purpose for You and Your Team

6. Compara-te contigo do passado, não com os outros

Liberta-te de expectativas e comparações irrealistas

Se por um lado, competições e algumas comparações podem ser saudáveis, as redes sociais vieram elevar as comparações irrealistas que fazemos. Comparações a nível da nossa aparência física ou mesmo a nível profissional. Isto pode levar a desmotivação por achares que estás a lutar por algo inatingível.

Dou-vos um exemplo muito concreto: Quando comecei o blog, percebia muito pouco de como construir um site e ao pesquisar como se fazia idealizava e comparava com sites de pessoas que têm toda uma equipa de informática a trabalhar naquilo. Mas mesmo imaginando que fosse só uma pessoa, nunca sabemos todas as circunstâncias, podia já ter alguns conhecimentos de informática, podia ter um amigo que ajudou, pode ter decidido investir em sub-contratar a construção do site. São tudo factores que não vou saber e que têm influência enorme nos resultados.

Rule 4: Judge yourself by your own goals, not by others’. Book 12 Rules for life by Jordan Peterson

7. Não dês tanta atenção ao que as outras pessoas pensam de ti (self compassion e self love)

  1. Não tentes agradar todas as pessoas: já vos aconteceu quererem dizer que não mas terem receio da pressão social depois de tomares essa posição? Já se aperceberem de algo que fizerem onde claramente estavam contrariados a fazer (seja porque tinham outras coisas mais importantes para fazer ou simplesmente porque não queriam)? A mim já, e fez-me sentir mal antes dessa determinada tarefa, durante e a maior parte das vezes após.

A vida é feita de escolhas, e quando escolhemos fazer algo que não queremos perdemos a oportunidade de fazer algo que queremos.

  1. Tenta te agradar: outro ponto que precisamos de mudar é fazer apenas aquilo que é “normal” para a sociedade. Tentar fazer algo que não queremos ou ser algo que não somos para ser aceites pela sociedade significa que não somos verdadeiras para com a nossa verdadeira essência.

O mundo merece que tu sejas a tua melhor versão, para que consigas contribuir para torná-lo melhor.

8. Rodeia-te de bons amigos (self love)

A relação que tens com aqueles que te rodeiam vai ter obviamente influência na tua vida, principalmente aqueles que consideras amigos que que dás mais valor àquilo que eles te aconselham ou àquilo que os motiva.

“You should choose people who want things to be better, not worse. It’s a good thing, not a selfish thing, to choose people who are good for you. It’s appropriate and praiseworthy to associate with people whose lives would be improved if they saw your life improve.” Regra 3: Surround yourself with people who want you to succeed do livro “12 Regras para a vida” de Jordan Peterson

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